domingo, 2 de agosto de 2015
E não é assim mesmo que as coisas são?
As circunstâncias da vida, as vezes, parecem debochar da nossa cara!
Tudo é tão inconstante e tão mutável que quase não podemos ter a certeza de crenças já bem justificadas e estabelecidas em nossa mente!
Eu sempre tão cético quanto muitas questões na vida, sempre tão racional, tão calculado, tão controlado e ao mesmo tempo escravo de um futuro tão incerto, tão impreciso, tão mutável…tão vago!
Como é possível saber o que esperar de algo que nem sabemos o que é? O ideal é não esperar, vamos repetindo isso até se convencer!
A máquina do “e se fosse assim” ainda não foi inventada, talvez nem devêssemos pensar nela, dizem por ai (e eu sou um dos que repito) que devemos abrir-se para o novo, permitir-se fazer escolhas e aceitar as mudanças…
- “Parece tão simples falando assim” - Fui questionado
E não é que parece mesmo?
Só que não é! No fundo mudar sempre é um instinto suicida, é jogar-se de um penhasco sem a certeza que o paraquedas irá abrir, é correr o risco de dar com a cara no chão ou experienciar uma sensação incrível, sentindo o vento bater no rosto e pousar com segurança!
Então escolhe: Suba ao penhasco e se arrisque na sorte ou se quer saiba que existe uma possibilidade e viva sempre no chão!
Eu escolhi arriscar e pular do penhasco com a mochila nas costas, agora é esperar e ver se o paraquedas abre…
“Ah, pra que chorar, a vida é bela e cruel, despida. Tão desprevenida e exata, que um dia acaba” (Ritual - Cazuza)
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