quarta-feira, 15 de agosto de 2012

"Vamos pedir piedade, pra essa gente careta e covarde"

A Igreja francesa pediu aos fieis que orem para que as crianças "deixem de ser objeto dos desejos e conflitos dos adultos para beneficiar-se plenamente do amor de um pai e de uma mãe". (Fonte: Terra)

Diante dos avanços sociais, científicos e filosóficos sempre percebemos um grupo que trilha o caminho oposto ao que se designa de evolução, em especial uma evolução social.
Nesse nicho notavelmente o papel das religiões é extremamente relevante, são as velhos dogmas de um livro embolorado que guiam o pensamento, por vezes retrogrado e mesquinho, dessas instituições.
Dizer-se portadora de um "boa nova", dizer-se detentora de um progresso e beneficio ao mundo, sacrificando assim o diferente em prol de seus benefícios estruturais não me parece tão agradável quanto a imagem que seguidamente é vendida.
Descartes afirmava que o bom senso é a coisa mais bem dividida do mundo, eu tenho minhas dúvidas com relação a isso, dado que para muitos é preferível ver crianças em abrigos, abandonas na rua, a sorte do mundo do que criada por casais homoafetivos. Valer-se de uma tendencia já ultrapassada, aos moldes da psicologia contemporânea, de que o individuo necessidade de uma estrutura familiar onde existem papeis bem definidos de um pai e uma mãe é no minimo viver alienado da realidade que nos cerca.
Os moldes daquilo que se compreende por família foram modificados, acompanhar essa mudança é obrigação que quem se propõe "arrebanhar ovelhas".
No mais, o que nos resta pedir a essa gente hipócrita, careta e covarde é piedade, mas não essa que eles esperam ter de seu deus. É uma piedade em um sentido mais profundo, piedade por permanecerem cegos a luz da evolução do mundo, piedade por seu anacronismo, dado que, sem dúvida alguma, ainda vivem no século das sombras.

[...] Lhes dê grandeza e um pouco de coragem [...]

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